Os produtores que aram pelo treinamento fizeram a adesão ao Selo de Identificação de Origem da Agricultura Familiar.
Os produtores que aderiram ao Selo de Identificação de Origem da Agricultura Familiar – no Coração de Mato Grosso aram por um curso de capacitação sobre o descarte correto de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O curso foi ministrado pela Coordenadora de Centrais da inpEV, a responsável técnica e engenheira agrônoma, Natália Soares e foi promovido pela Associação Clube Amigos da Terra – CAT Sorriso, na sede da instituição.
Conscientização sobre a destinação correta
A capacitação sobre o descarte correto de embalagens está alinhada ao cumprimento dos critérios de gestão de resíduos, um dos pré-requisitos para a garantia do selo. A coordenadora do CAT, Cristina Delicato falou sobre a importância de levar mais conhecimento aos produtores sobre a destinação correta das embalagens vazias. “Esse é mais um o importante para assegurar um futuro mais sustentável, garantindo que as boas práticas sejam aplicadas nas propriedades, em respeito ao meio ambiente e também a garantia de saúde e bem-estar das pessoas que consomem os alimentos produzidos seguindo esses critérios. Rear isso aos nossos produtores da Agricultura Familiar é imprescindível para que a garantia da sustentabilidade no campo”, destacou Cristina Delicato.
Logística Reversa
A coordenadora das Centrais de Recebimento, Natália Soares diz que a devolução das embalagens vazias segue o Ciclo de Logística Reversa elaborado especificamente para o contexto dos defensivos: “O descarte das embalagens de defensivos agrícolas deve ser feito de forma diferenciada para evitar risco à saúde da população e do meio ambiente. Por isso, todos os processos que os envolvem são cercados de cuidados. Nós falamos um pouco sobre como funciona o elo da cadeia de devolução das embalagens vazias de defensivos agrícolas, desde a compra do produto até a destinação final, para que a gente possa seguir a legislação vigente”.
Cumprimento à Legislação
Com a publicação do Decreto nº 4.074 de 4 de janeiro de 2002, que regulamenta a Lei nº 7.082, foram complementadas as normas para o descarte das embalagens de defensivos agrícolas. Segundo o decreto, na Seção que trata da destinação final de sobras e de embalagens, as centrais de recebimento devem ter instalações adequadas para o recebimento das embalagens vazias, onde deverão ser armazenadas até que sejam recolhidos pelas empresas titulares do registro, produtoras e comercializadoras do produto, que são as responsáveis pela destinação final dos recipientes.

Natália Soares frisou sobre a importância de cumprir a lei “ Essa já é uma lei antiga, desde 2002, que diz que todos os produtores que adquirem os produtos químicos devem fazer a devolução das embalagens. E essa conversa hoje aqui com os produtores da Agricultura Familiar, que fazem parte desse projeto do selo de origem do CAT, vamos falar sobre todo o processo para que eles mantenham esse selo de qualidade, desde comprar corretamente os produtos, ter em mãos as notas fiscais e depois fazer a devolução dessas embalagens e depois receber o comprovante dizendo que está de acordo com a legislação”.
Os produtores precisam ter a Inscrição Estadual e F para fazer a compra, e para a devolução, eles precisam levar todos esses documentos na Central para que a própria fiscalização já receba as embalagens de imediato, assim que eles fazem a entrega no sistema da central, para que também eles estejam aptos a receber o selo”.

Antes da devolução, as embalagens am pela tríplice lavagem
Segundo Natália Soares, as embalagens am pelo processo da tríplice lavagem, conforme a NBR 13.968 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Lembrando que existem embalagens que são laváveis e existem as que não são laváveis. A gente vai detalhar sobre esse processo de como faz essa lavagem da embalagem, desde o recebimento da embalagem cheia, armazenagem, o que vão fazer pós o uso desse produto e armazenagem das embalagens vazias, para a devolução das embalagens na central para a destinação correta”.
Os produtores participaram ativamente, aprendendo a teoria e a prática sobre os os como fazer isso da maneira correta. Um exemplo é a produtora Joice Oliveira Ferreira comentou sobre a importância do treinamento. “É muito importante a gente saber como separar certo, como a gente já vem trabalhando na nossa propriedade, é importante saber descartar cada resíduo corretamente, a exemplo da composteira que temos lá no sítio. e agora a gente pode agregar um pouco mais de conhecimento. Agora que temos o selo, nossos produtos vão ter o QR Code pelo qual nossos clientes vão poder saber de onde veio e saber que estamos trabalhando para ser o mais sustentável possível e assim vamos crescendo e nos desenvolvendo”.
O produtor do Assentamento Jonas Pinheiro, Osmar dos os Cunha, também ressaltou a importância dessa capacitação. “Isso é muito importante porque hoje temos dificuldades e vamos aprender melhor e tem a central para recolher, isso é muito importante para a propriedade. Hoje adquirindo esse selo, quem é sorrisense, que quer consumir um produto aqui da nossa terra, vai saber que está consumindo um produto de qualidade e fresquinho, produzido seguindo as normas corretas de produção”.
Sobre a IDH
A Idh é uma organização global que atua para transformar os mercados. A Idh coloca as pessoas, o planeta e o progresso no centro do comércio, mobilizando o poder dos mercados para gerar empregos, rendas e um meio ambiente melhor com equidade de gênero para todos. Para atingir esse objetivo, reúne pessoas nas corporações, no setor financeiro global e nos governos com influência sobre as sobre as cadeias globais de valor para cocriar e coinvestir.
Com sede na Holanda, a Idh tem cerca de 380 funcionários em todo o mundo, operando em 20 países e 12 commodities e regiões de fornecimento, com mais de 1.000 parceiros públicos e privados. Em 13 anos de atuação, Idh gerou mais de 390 milhões de euros em investimentos do setor privado e apoio a novos modelos de negócios impactantes.
O trabalho da Idh é possível graças ao financiamento e à confiança de vários doadores públicos e privados, entre os quais os governos da Holanda e da Suíça e fundações privadas. Para obter mais informações, visite os sites www.idhsustainabletrade.com e www.catsorriso-br.diariodomt.com ou siga @idh.br no Twitter e Linkedin.
Sobre a Cargill
Cargill oferece serviços e produtos alimentícios, agrícolas, financeiros e industriais ao mundo.
Juntamente com produtores rurais, clientes, governos e comunidades, ajuda as pessoas a prosperar com a aplicação de nossas ideias há mais de 155 anos. Tem 155.000 funcionários em 70 países, que estão comprometidos a fornecer alimentos ao mundo de uma forma responsável, reduzindo o impacto ambiental e melhorando as comunidades onde atua.
Sobre o CAT Sorriso
As atividades do CAT são desenvolvidas através do Projeto Cultivando Vida Sustentável, desenvolvido em parceria com a Cargill e a Idh. As ações ajudam a cumprir metas previstas no Pacto PCI – Produzir, Conservar e Incluir – um acordo multiatores em torno de uma visão voltada ao desenvolvimento sustentável do território. O objetivo do projeto é alavancar a produção de soja sustentável, promover a restauração de áreas degradadas e oferecer assistência técnica para agricultores familiares na região de Sorriso, em Mato Grosso.
O CAT Sorriso é uma associação sem fins lucrativos que reúne produtores rurais e se esforça pelo desenvolvimento tecnológico em harmonia com o meio ambiente. Com 22 anos de atuação, o Clube Amigos da Terra preza pela transparência de suas ações voltadas à preservação do meio ambiente, reconhecendo e valorizando a família do campo, construindo e consolidando trabalhos com resultados comprovados. O CAT Sorriso conta com o apoio da Cargill e da Idh na realização de seus projetos. Para saber mais, e: www.catsorriso-br.diariodomt.com.
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